quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Vestidos de Capulana Para Jovens



Olá pessoal seja bem vindo a mais um artigo sobre roupas de capulana, se você acompanha o nosso trabalho sabe que diariamente publicamos artigos que tem haver com imagens e modelitos de peças de capulana. Portanto, para hoje não vai ser diferente.
Sem mais demora vamos a isso

Nesse modelito acima pode ser usado em diferentes ocasiões como casamento, passeios, festa de aniversário ou encontro casual.
Eu recomendo também que pode ser acompanhado com uma bolsa pequena com uma das corres da capulana isso vai ajudar a realçar mais a beleza da pessoa que usa. Você pode fazer vários testes antes de sair. Se teu estilista ou alfaiate for bom ele vai fazer a mesma recomendação.

Como você pode ver no modelito 2 os detalhes são bem diferentes do primeiro, mas existe algo em comum entre eles, e você deve estar a se perguntar o que existe em comum entre esses dois primeiros modelitos, muito simples: eles podem ser usado nas mesmas ocasiões no caso de: casamento, passeios diversos, festa de aniversário ou encontro casual.
O que eu realmente recomendo para esse segundo modelito é procurar uma capulana igual a essa da imagem ou uma com mesma características, você pode encontrar esse tipo de capulana nas lojas nigerianas em qualquer parte do país. Vamos partir agora para Modelito 3. Continue comigo porque vai ser incrível ver todos os modelitos que preparei para esse artigo hoje. Vamos a isso...

 Esse modelito acima me lembrou uma história recentemente onde uma jovem veio a nosso página do facebook ( http://www.facebook.com/roupasdecapulana ) e ela gostaria de saber onde poderia encontrar os modelitos que publicamos para comprar, ela queria comprar 3 diferentes vestidos, mas infelizmente tivemos que fechar a nossa loja temporariamente problemas burocráticos com esse nosso governo a nível municipal com as suas taxas estranhas para se aproveitarem das pessoas que abrem lojas, pensando nisso já estamos a criar uma loja online, onde vamos vender todos os modelitos que são apresentados aqui no blog. Brevemente tudo estará pronto e você já pode recomendar qualquer tipo de vestido que desejar. Sem querer perder muito tempo vamos partir para o nosso quarto modelito do que será uma tendência em 2019 com certeza pode escrever isso...

Como pode ver na imagem acima temos mais uma peça simplesmente linda, as cores dessa capulana faz toda diferença e o modelitop caiu muito bem com essa cor. Vocês devem tomar muita atenção na hora de comprar as vossas capulana para fazer os vossos vestidos porque é o que mais importa, se você falha na hora de escolher uma boa capulana saiba que tudo pode cair por água baixo, você vai culpar teu estilista ou alfaiate porque o seu vestido não saio como o da imagem que você mostrou para ele...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

História da CARTEIRA PERDIDA e UM RATO A MAIS


Histórias em QUADRINHOS e O CÃO PEQUENINO
Numa folha de papel quadriculado passa-se cada
coisa...
Às vezes, passam-se contas. É o mais normal. Nem
sempre as contas batem certo, apesar dos quadrados
quadradinhos, muito certinhos, terem sido feitos para
contas muito bem contadas, certeiras, certinhas, acertadas.
Quando a conta não está certa, risca-se ou apaga-se. A
folha quadriculada tudo consente, mas no fundo, é muito
exigente.
Mas há mais: Onde estão contas, podem estar contos...
Às vezes, numa folha de papel quadriculado, acontecem
histórias. São estas as autênticas, as primeiras histórias em
quadradinhos. Como a que vamos contar.
Numa folha de papel quadriculado dum caderno escolar,
encontraram-se um quadrado, completamente quadrado, e
um triângulo muito triângulo. E muito impertinente.
Dizia o triângulo para o quadrado:
– Estás sempre na mesma. És quadrado, só quadrado e,
dês as voltas que deres, ficas sempre quadrado. Pff! Que
figura geométrica mais sem jeito. Que monotonia.
O quadrado calado, muito calado, só ouvia.
Continuava o triângulo:
– Eu sim, sou variável. Umas vezes faço-se triângulo
equilátero. Outras, isósceles. Outras, escaleno. Sou um
triângulo de muitas formas e feitios. Gosto de variar.
O quadrado calado, calado ficou. Então o triângulo
arrebitado, espevitou-o:
– Não dizes nada? Vê-se que estás amachucado com a
minha sapiência, com a minha variedade. Não é assim, ó
quadrado?
Então o quadrado não se conteve mais e ripostou:
– Vai falando, vai, triângulo presunçoso, mas olha que
iguais a ti já eu tenho dois, cá dentro!
Então o triângulo ficou tão enfiado que pediu a uma
borracha que o apagasse.
Agora vem a história do CÃO PEQUENINO

le há cães de muitas raças. Cães de muito pêlo. Cães
de pêlo raso. Cães de grandes orelhas caídas. Cães de
pequenas orelhas espetadas. Cães enormes. Cães
minúsculos.
Pois, há tempos, eu conheci uma senhora que tinha um
cão muito pequeno. Tão pequeno, tão pequeno que a dona
do cão só com a lupa conseguia vê-lo.
– Não me dá despesa nenhuma – dizia a senhora. – Com
duas migalhas fica com a barriga cheia.
E as outras senhoras, que tinham cães, todos eles muito
maiores, e enormes contas no talho para pagar, deitavam
contas à vida e ao preço da carne e dos ossos.
Mas, um dia, a dona do cão perdeu o cão.
– Ó cãozinho!
E o cãozinho, nada.
– Ó cãozinho!
E o cãozinho, nada. Não aparecia.
Então a dona do cão ficou só. Sem cão.
Chorou.
– Não tenho cão. Não tenho cãozinho. Sou uma infeliz,
sem cão nem carinho.
Chorou mais e foi buscar um lenço para se assoar  e
limpar as lágrimas. Mas o lenço tinha um buraco.
A dona do cão foi coser o buraco. Foi buscar o dedal.
Meteu o dedo no dedal e – vejam só! – estava lá o cão a
dormir.

História do ANEL e DAS DUAS PANELAS


A madrinha tinha-lhe dado um anel. Não seria grande
coisa, um enfeite apenas, mas a Lídia gostava muito do seu
anelinho.
De uma vez que ela estava a fazer bolas de sabão, à beira
de um lavadoiro público, o anel escorregou-lhe do dedo e
caiu à água. Há que dizer que o tanque era fundo.
Por perto, nenhuma pessoa crescida. Que fazer?
A Lídia experimentou com uma cana, mas como a água
estava turva, não deu com o anel.
Então, e só então, a Lídia chorou.
Um senhor que ia a passar, viu-a nesta desolação  e
perguntou-lhe o que sucedera. Ela contou.
– Vamos lá ver se eu resolvo a situação – disse o senhor,
tirando o casaco.

Arregaçou a manga da camisa e enfiou o braço na água.
Tacteia aqui, tacteia ali, encontrou o anel.
– Cá está ele – exclamou, mostrando um rico anel de
diamantes.
Mas a Lídia disse que não era aquele o anel que ela
perdera. Quem lhe dera! O anel dela era pobre, com uma
pedrinha verde, a fingir uma esmeralda.
– Será este? – perguntou o senhor, trazendo ao de cima
um magnífico anel, com uma esmeralda autêntica.
Realmente, o que se perde a lavar a roupa... Aquele
lavadoiro público era uma joalharia.
Que não senhor, que aquele anel também não lhe
pertencia, respondeu a Lídia, com olhos de inocente.
À terceira o senhor achou o anel da Lídia, que ficou
muito feliz. Agradeceu e dali partiu, aos saltinhos.
Depois, foi contar à sua amiga Elisa o que se passara.
– E o senhor ainda ficou onde o deixaste? E os outros
anéis? – perguntou a Elisa, com olhos de cobiça.
Nem esperou pela resposta. Foi a correr para o pé do
lavadoiro e pôs-se a chorar, numa grande gritaria.
O senhor, que devia ser mágico ou algo parecido, não
tardou em aparecer.
Quando perguntou a razão da choradeira, a menina Elisa
contou que tinha acabado de perder dois anéis, um de
diamantes e outro de esmeraldas, dois anéis valorosíssimos
que a madrinha, uma senhora riquíssima, lhe tinha dado
pelos anos... Enquanto ouvia, o senhor fingia-se muito
condoído.
Fez-lhe mais perguntas. Pediu mais pormenores e, no
fim, disse:
– Estou tão interessado no que a menina me conta,
porque soube, ainda agora, que esses anéis foram
roubados. O melhor é irmos à esquadra da polícia, para que
se esclareça bem tudo o que aconteceu. E, de caminho,
passamos por casa da sua madrinha.
Qual caminho nem meio caminho! Ouvindo isto, a Elisa
desatou a fugir, nem que viesse um esquadrão de polícias,
a correr atrás dela.
O tal senhor, esse ria, ria a bom rir.
Agora vem a história DAS DUAS PANELAS
Eram duas panelas. Uma de ferro e a outra de barro.
Estavam as duas à venda, entre outras panelas e tachos,
num mercado, à beira da estrada.
– Quanto custa aquela? – perguntou um homem,
apontando a panela de ferro.
O vendedor disse o preço. Era carote.
– E aquela? – perguntou o homem, apontando a de barro.
O vendedor disse o preço. Era baratucho.
– Mas se levar as duas, faço-lhe um bom desconto 
acrescentou o vendedor.
O homem aceitou. Valia a pena.
Afinal, não valeu. Metidas no mesmo saco, aconteceu
que, com os solavancos da viagem, a panela de ferro
rachou a panela de barro. Rachou-a e partiu-a
Quando o homem chegou a casa e tirou as compras que
tinha feito, viu, desolado, a panela de barro reduzida  a
cacos.
– Não devia ter posto as duas juntas – reconsiderou o
homem.
Perdeu uma panela, mas ganhou uma lição. Do mal  a
menos…

História do TIGRE E A MULHER DO LAVRADOR e FATO AZUL ESCURO-1


História do TIGRE E A MULHER DO LAVRADOR
Havia na China de antigamente um lavrador muito
medroso. E talvez não lhe faltasse alguma razão, porque,
entre outros perigos de respeito, um tigre de grande porte
rondava o povoado e saltava aos caminhos, exigindo o seu
quinhão.
– Dá-me metade das galinhas que levas para o mercado
– pedia o tigre, numa voz que não era de pedir.
E o pobre camponês, apanhado no caminho, não tinha
outro remédio senão dividir a sua carga a meias com  o
tigre.
Um dia, calhou a vez ao lavrador, que sulcava as suas
terras com um arado, puxado por um boi. Apareceu-lhe o
tigre, que disse:
– Dá-me metade desse boi.
O camponês, depois de recuperar a fala, que lhe fugira
com o susto, pediu misericórdia. Atabalhoadamente, tentou
explicar à fera que passar a lavrar a terra só com metade de
um boi não ia ser fácil.
– Quero lá saber! Arranja-te como puderes – disse  o
tigre, num tom que não admitia mais discussões.
– Então eu vou buscar o machado a casa, para
dividirmos o boi ao meio – disse o lavrador, a ganhar
tempo.
Quando, esbaforido, chegou a casa e contou à mulher o
que se passara, ela, que era mais destemida do que  o
marido (o que não era difícil...), barafustou com o negócio
e propôs-se tratar do caso à sua maneira.
Pendurou uma cabaça ao pescoço, que lhe tapava a boca,
calçou umas andas, vestiu uma longa túnica e escondeu a
cara dentro de uma máscara demoníaca. Parecia um
gigante.
Assim vestida, pôs-se ao caminho, de machado na mão.
Entretanto, ia gritando:
– Apetece-me comer um tigre às fatias, cortadas uma a
uma pelas riscas dos lombos.
– A voz dela ressoava no vazio da cabaça e ribombava,
cava e tremenda.
O tigre ouviu-a e espreitou por entre os canaviais. Seria
o diabo ou a mãe do diabo?
Mais valia não identificar de perto.
E o tigre, de rabo entre as pernas, fugiu daquelas
paragens, para nunca mais ser visto.
Agora vem
A história do FATO AZUL ESCURO

Era uma vez um fato que gostava muito de ir à rua,
mas o dono não lhe fazia a vontade.
Tratava-se de um fato azul escuro, mais ou menos de
cerimónia e com muito pouco uso. O dono comprara-o
para um casamento e, agora uma ou outra ocasião mais
solene, nunca o tirava do guarda-vestidos ou do
guarda-fato, ainda estou para saber ao certo como é que se
diz.
Um dia, um amigo pediu-lho para uma solenidade
qualquer, banquete em embaixada ou coisa assim. Estava
um bocadinho fora de moda, mas no meio de outros fatos,
igualmente azuis escuros ninguém ia reparar.
Lá foi o fatinho todo contente apanhar ar. Pena que não
houvesse mais oportunidades semelhantes, mas para o fato,
que gostava do laréu, aquele sarau mundano já era uma
distracção.
Logo por azar pespegou-se uma grande nódoa no fato,
das renitentes, das pertinazes, que nem com benzina saem.
O pesaroso amigo do dono do fato bem o levou  à
lavandaria (ao fato e não ao amigo, já se vê), mas a nódoa
estava para durar e era de uma tão alastrada evidência que
inutilizava o fato para todo o frente.
Que fazer? Comprar um fato igual, era o mais
recomendável. Mas onde arranjá-lo da mesma fazenda  e
com o mesmo corte?
O amigo do dono do fato, muito comprometido, foi
retardando a devolução, a ponto de o deixar esquecido
noutro guarda-vestidos (ou guarda-fato?), até ver.
Passado muito tempo, o dono do fato precisou dele,
lembrou-se de que o tinha emprestado e pediu-o de volta.
Embaraçado, o amigo teve de confessar tudo.
Uma tão longa amizade não podia ficar manchada por
uma nódoa.
Os dois amigos combinaram comprar um fato a meias,
que servisse para as ocasiões solenes a que um ou outro
tivesse de ir por obrigação social, e decidiram desfazer-se
do velho fato azul escuro.
Deixado intacto à beira de um contentor do lixo,  o
primeiro vagabundo que o viu levou-o. Serviu-lhe às mil
maravilhas. Os fatos, quando dados, costumam quase
sempre cair muito bem.
O fato, agora, anda nas suas setes quintas, maneira de
dizer que está feliz da vida. Passeia habitualmente à noite,
mas vai conhecendo a cidade de lés a lés.
A nódoa, a mais antiga, já que outras, entretanto, se lhe
juntaram, diz para o fato:
– Vês. Se não fosse eu, não tinhas esta sorte…
Dando-lhe razão, o fato agradece. E agradece  o
vagabundo que tem roupa para durar. E agradecem os dois
amigos, que ganharam um fato novo. E agradeço eu, que
assim acabei a história.
FIM